FotoDM Ponte romana do Prado Pela primeira vez, na minha vida, desci ao nível do rio e espreitei a belíssima ponte e a fotografei desde baixo. Uma obra de arte histórica. O nosso rio é tão belo... A ponte do Prado, sobre o rio Cávado, foi um dos mais importantes pontos de passagem na geografia medieval do Entre-Douro-e-Minho. Implantada na via que ligava Braga a Ponte de Lima, o seu "aspecto actual denuncia bem as multiplicadas reconstruções que teve nas épocas medieval e moderna" (ALMEIDA, 1998, p.349), facto que, por sua vez, comprova a importância desta estrutura ao longo dos séculos. A construção inicial parece remontar ao período romano, uma vez que aqui se encontrou um marco miliário, do tempo de Augusto. Inserida numa área que conta com cada vez mais vestígios de romanização, esta passagem colocava em contacto Bracara Augusta com os territórios do Noroeste, no fundo, era parte integrante da via de maior importância neste contexto regional. Na Idade Média, os c...
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O rio da minha terra...
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Mais um poema original sobre o rio que passa na minha terra... Grito de alma de gente nova. As águas que no Larouco nascem Saltam montanhas até ao mar. Deixam as neves, dos montes fogem Até água salgada encontrar Visitam cidades e aldeias Florestas, campos e verdes prados Regam aquilo que tu semeias Ouvem segredos dos namorados Cávado meu rio belo e amigo Cruzas Barcelos, minha cidade Leva meus pensamentos contigo Guarda-os p’ra toda eternidade. Serafim (2011)
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O rio da minha terra O rio da minha terra Serpenteia entre margens... Nasce no alto da serra É destino de viagens. Sussurra na tarde calma Deslizando devagar O rio da minha alma Vai desaguar ao mar. Deslizas à superfície saltitando os açudes Vem banhar a planície Corre manso nunca mudes... Moves barcos e azenhas Com força e energia Águas mil, assim as tenhas Para nos dar alegria Corre corre rio manso Desventrando a serrania Ver-te, meu olhar descanso Nessa prata luzidia De montante p’ra jusante De nascente p’ra poente Da terra és o amante Em ti há alma vivente! Ana Raquel Dantas – (2011)
Eu sou o Cávado!
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Sou um rio humilde, tranquilo, pacífico mas muito nortenho. Querido por uns e maltratado por outros. A minha origem está na s erra do Larouco , mais propriamente na fonte da Pipa, a uma altitude de cerca de 1520 metros. Banho terras de Montalegre, Terras de Bouro, Vieira do Minho, Amares, Póvoa de Lanhoso, VilaVerde, Braga, Barcelos, Esposende, após um percurso de 135 quilómetros encontro o mar. O meu escoamento anual na foz é, em média, de 2123 hm 3 , o que corresponde a 1615 m 3 /s. Estima-se que a minha bacia hidrográfica apresente uma capacidade total de armazenamento de recursos hídricos na ordem dos 1180 hm 3 , em regime regularizado, valor que corresponde a quase 30% do total existente em Portugal. Sou uma das artérias vitais e cruciais para a região... Eu sou o Cávado! Dou-me por inteiro às pessoas que me amam, que procuram as minhas águas para se purificarem, para as utilizar na rega, na cozinha... procuram as minhas margens para disfrut...