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O rio da minha terra

O rio da minha terra
Serpenteia entre margens...
Nasce no alto da serra
É destino de viagens.
Sussurra na tarde calma
Deslizando devagar
O rio da minha alma
Vai desaguar ao mar.
Deslizas à superfície
saltitando os açudes
Vem banhar a planície
Corre manso nunca mudes...
Moves barcos e azenhas
Com força e energia
Águas mil, assim as tenhas
Para nos dar alegria
Corre corre rio manso
Desventrando a serrania
Ver-te, meu olhar descanso
Nessa prata luzidia
De montante p’ra jusante
De nascente p’ra poente
Da terra és o amante
Em ti há alma vivente!

Ana Raquel Dantas – (2011)

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